Manias

Qyron

Maniac
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Aug 16, 2006
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Senhores:

Imaginem que trabalham a 300 quilómetros de casa.

Imaginem que estão com a V/ respectiva a cada 15 dias.

Imaginem agora que voluntariamente se abstêm de masturbação nesse período.

Tortuoso.

É o que faço durante o tempo que não estou com a minha mulher.

E ela incita-me e dá-me toda a liberdade para que o faça.

Que dizem vocês, lit-Tugas?
 
Eu acho que é um tratamento cruel e desnecessário. Em termos de ganho físico, julgo que bastará se te abstiveres no último dia ou dois. Mas se é uma coisa a que te propões e consegues levar até ao fim, óptimo, melhor para ti. Só mostra força de vontade.

Não sei se ajuda ao debate (duvido que ajude) mas li ontem que o Jean-Marie Le Pen defende a masturbação como sendo o melhor contraceptivo...
 
Bem, acho que no fundo sou um pouco masoquista...

Quanto a essa saída do João Maria, só posso dizer que a ideia é boa, mas pouco brilhante.
Considerando que a masturbação só acalma momentaneamente, a não ser que nos tornemos uma sociedade de enfáticos masturbadores a coisa não vai lá.

Mas a que propósito vem essa observação do senhor?
 
Estamos em tempo de campanha eleitoral, a malta quer saber o que é que cada candidato pensa sobre todos os assuntos. Não me digas que não ficas noites e noites acordado na cama a olhar para o tecto e a pensar sobre qual será a opinião do Paulo Portas sobre a asfixia auto-erótica.
 
Não, Lauren, garanto-te que não.

Ocupo mais tempo a não me auto-asfixiar com propósitos eróticos. Ou quaisquer outros.
 
"Imaginem que trabalham a 300 quilómetros de casa." - 630! Perco eu...

"Imaginem que estão com a V/ respectiva a cada 15 dias." - às vezes mais, sobretudo no Verão. Continúo a perder eu.

"Imaginem agora que voluntariamente se abstêm de masturbação nesse período." - Possibilidades: a) Actividade zero; b) Masturbação: c) Solução alternativa; d) b + c.
A b) e a d) estão eliminadas por ti. No meu caso aplico a d).

"Tortuoso." - Sim, se aplicares a a), Ou então aplicas a c) e felicito-te.

"É o que faço durante o tempo que não estou com a minha mulher." - Não clarificas se aplicas a a) ou a c), mas creio que dás a entender que é a a).

"E ela incita-me e dá-me toda a liberdade para que o faça." - Tens sorte! É uma mulher inteligente. Sabe que assim reduz as probabilidades de que ocorram certas situações que se enquadram na possibilidade c).

"Que dizem vocês, lit-Tugas?" - Que só espero para teu bem que não apliques a a). Acabariam por secar-te os berlindes.
 
Na realidade, abstenho-me de qualquer actividade sexual.

Bem, talvez isto não seja verdadeiramente verdadeiro, dado que se me masturbo me nego sempre ao orgasmo. Mas talvez isto não se deva considerar verdadeira abstinência.

Quanto a outros recursos, também não recorro a eles. Não me está na personalidade; admito que fantasio muitas vezes sobre isso, mas tenho total consciência que se tal se desse, não conseguiria consumar nada por impotência psicológica.
 
Cada pessoa é um mundo e o que é verdade para mim, não tem que ser verdade para ti. Vou mais longe: o que é verdade para mim hoje, em certos aspectos, não é o mesmo que há 15 ou 20 anos atrás...

No meu caso, isso seria impossível, ou a orígem de uma frustração muito perjudicial para o meu equilíbrio mental.

Para mim, soluções alternativas sem envolvimento emocional, não são cornos.

Para mim, começar uma masturbação e abortar o procedimento, seria uma auto-punição trinta vezes pior que deixar o animal sossegado e a dormir.

Repara que te estou a dizer tudo isto, porque no primeiro post pedes opiniões aos lit-Tugas, mas não tenho nehuma intenção de influenciar o teu comportamento, de acordo com o primeiro parágrafo deste post.

Tenho muita experiência de estar longe e sei que não é fácil.

Espero que possas encontrar a solução de compromisso que te seja mais adequada.

Só me resta desejar-te que tudo te vá bem.
 
Se o dizes com sarcasmo, espero que desfrutes muito.

Se o dizes a sério, muito obrigado.
 
Falo muito seriamente. Se fosse a minha intenção ser irónico, seria explicito.
Respeito a tua opinião e é nestas trocas que se fazem as boas conversas.
 
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