"So tonight I'm gonna party like it's 1755"

[Lauren Hynde]

Perceberam a piada? Ah-ah. Amanhã faz 251 anos sobre o grande terramoto, e hoje é a noite das bruxas.

Pronto, não tem muito a ver, mas o Halloween costuma ser boa altura para máscaras, pelo menos em algumas partes do mundo. E como nós aqui temos gente a morar em todo o lado, lembrei-me de perguntar como (ou se) se celebra por aí esta data.

Aqui onde me encontro, devo dizer que as únicas pessoas que festejam a noite das bruxas - com um baile de máscaras - são os mesmos góticos que de qualquer forma já se vestem assim todas as sextas à noite. Também já vi dois ou três totós no cinema ou a passearem-se pelo centro comercial, mas dois ou três totós não fazem a Primavera.

Pessoalmente, o mais perto que chego desta temática é mascarar-me para o Baile dos Vampiros, que faz parte do Fantasporto, mas isso é em Fevereiro ou Março.

 

[Qyron]

Por favor, POR FAVOR, diz que não és tu na fotografia!

Se és, ficas horrível de cabeleira postiça.

E o gajo que a fez não devia ter lá muito jeito, porque parece que mataram um gato, rechearam-no com espuma e enrolaram-no.

Falando a sério agora.

Vá lá.

Pronto.

Eu nunca liguei ao Halloween.
Cá por Lisboa acho que também há uns eventos que reúnem umas rezes tresmalhadas, mas pouco mais além disso.

Eu pessoalmente gosto de ficar em casa à espera que algum desgraçado me bata à porta para eu a abrir de facalhão em punho (tenho um cutelo de 35cm de lâmina). Com uns borrifos tinta vermelha na lâmina, um avental sujo de vermelho e o cabelo desgrenhado, já preguei alguns bons sustos!

Também tentei uns anos com uma pá, mas não tinha o mesmo impacto...

Hummm...

Alguma teoria porquê?

 

[Lauren Hynde]

Por favor, POR FAVOR, diz que não és tu na fotografia!

Não, não sou. E tu?

 

[Qyron]

Não me importava nada de ser assim.

Mas aquilo que tenho por barba, são meia dúzia de pêlos distraídos a jogar à bisca.

 

[Lauren Hynde]

Não me importava nada de ser assim.

Mas aquilo que tenho por barba, são meia dúzia de pêlos distraídos a jogar à bisca.

Conta mais coisas. Já que não te SouthParkizas, são dicas destas que a malta precisa para o fazer por ti não tarda nada.

 

[Qyron]

julgas o livro pela capa

 

[Lauren Hynde]

É para isso que a capa está lá...

 

[Qyron]

a capa está lá para impedir que as folhas se espalhem.

Um pouco assim como pele serve para manter as nossas entranhas do lado de dentro.

 

[Lauren Hynde]

E para vender o livro. Pensa lá na forma como os livros são expostos na livraria. E não te esqueças dos excertos na contra-capa, nas orelhas, para não falar do design da capa. Não me estás a ver a comprar um livro com uma capa a la Margarida Rebelo Pinto, pois não?

 

[Qyron]

Eu não te estou a ver comprar nada, para começar porque nem sequer te pus os olhos em cima ainda.

Eu, por meu lado, quando compro livros, a capa é o último objecto de interesse.

Primeiro informo-me sobre o livro, leio críticas e sinopses.

E folheio algumas páginas soltas.

Se um livro te cativar com 4 frases soltas, é um bom candidato a bom livro.

 

[Lauren Hynde]

Continua-te a enganar a ti próprio que gostas.

Já se sabe que se fores a uma livraria com a intenção de comprar um livro em particular, foi porque te foi recomendado, porque leste boas críticas, etc. Mas sabes muito bem que não era disso que estava a falar. Refiro-me ao muito mais puro prazer de entrar na livraria sem preconceitos e deixar o olhar e os dedos percorrer as prateleiras à procura de qualquer coisa inesperada, da descoberta de um tesouro. E o que é que te vai fazer tirar da prateleira um determinado livro e não o seu vizinho? A capa (pronto, a lombada). Alguma coisa vai chamar a tua atenção, seja o design, o título, o nome do autor - quer o conheças quer não.

 

[seilah]

Este também não precisa de morrer...
Voltando à noite das bruxas, infelizmente parece-me que começa a ser mais um daqueles dias em que os nossos comerciantes julgam que podem vender mais qualquer coisita (tipo "valentine's day")...
Os miúdos começam a ter a mania de festejar essa aberração da cultura (?) americana, despezando o tradicional pão por Deus e as janeiras...

Enfim... tempos modernos de uma única potência dominante.