Presidência Portuguesa da U.E.

seilah

Logo se vê...
Joined
Jun 25, 2007
Posts
1,073
Afinal de contas, quem é que sabe como vai ser feita a presidência portuguesa da U.E.?
Quais são os objectivos estratégicos que iremos perseguir?
Como foi preparada?

Está aberta a discussão. Esporadicamente irei colocando aqui alguns temas "quentes".

Começo com este:

Temos até ao fim do mês (sim, Junho) para participar na elaboração do livro verde sobre a política marítima europeia que vai estar, no total, um ano em consulta pública (repito, termina no final do corrente mês).

A maior parte dos países realizaram um intenso debate interno sobre o assunto, coadjuvados pela imprensa e pela sociedade civil.

Alguém participou, ou sequer conhece a posição portuguesa? Foi realizada uma sessão de participação pública no CCB onde metade das pessoas tiveram de ficar de pé e foram recolhidos alguns contributos a convite da EMAM - Estrutura de missão para os assuntos do mar. Mas estou em crer que para 99,9 % dos nossos concidadãos o assunto passou ao lado. Claro que se calhar a maioria dos portugues também não tem a noção de que a nossa área de jurisdição marítima é cerca de 18 vezes superior ao território nacional e que a nossa ZEE, não contando com as colónias ultramarinas francesas, é a maior da U.E..

Os espanhóis até se riem...

Para quem estiver interessado, pode informar-se e/ou participar.
 
Infelizmente, faço parte desses 99.9% de portugueses que nem faziam ideia que Portugal tinha uma posição no que diz respeito à politica marítima. Este fim-de-semana estive com o Secretário de Estado da Agricultura e Pescas, e também não fiquei com a sensação que ele soubesse que Portugal tinha uma posição em relação à política marítima...

Mesmo em relação aos objectivos estratégicos da Presidência Portuguesa da União Europeia em geral, há muito pouca informação. Tirando o facto de querer ficar na história com o tratado, e tirando a cimeira EU-África, não se fala de mais nada. Também, quando é que este governo precisou de falar seja lá do que for? Eles decidem primeiro e depois vão à procura dos argumentos para sustentar essa decisão. A primeira frase do Livro Verde é fantástica nesse aspecto: 'Portugal apoia de forma inequívoca a abordagem "holística" e integrada proposta no Livro Verde sobre a futura Política Marítima Europeia.' Parece mesmo aquelas memórias descritivas que encontro em quase todos os projectos que me passam pelas mão. Copy/Paste, está a andar que é uma pressa.
 
Nem me fales de política de pescas, Lauren...
Só isso dava um conto, não desculpa, um livro inteiro!
A começar pelo senhor secretário de Estado.

Relativamente à posição portuguesa do livro verde, a vossa opinião confirma a minha convicção... mas o que mais irrita é que quando tentamos apurar responsabilidades, nunca se consegue apurar nada, nunca ninguém sabia de nada...Enfim! O adjunto do secretário de Estado dos assuntos do mar e o chefe da EMAM até são dos meus melhores amigos, vá-se lá fazer o quê?

Só dá mesmo para lançar gritos histéricos em sites como este... ao menos reconforta!!!
 
Para mim não. A surpresa é só ter sido agora... Mas como em tudo cá no nosso cantinho, vai-se ao "ralenti"...
 
Eu também. Irrita-me solenemente esta malta que só sabe deitar a baixo, sem propor melhorias nem reconhecer aquilo que é efectivamente muito bom com o nosso cantinho.

Deviam abrir um lar lá prós lados do Restelo e enviá-los todos para lá com reforma antecipada.
 
Mas voltando ao assunto, li isto num blog dedicado à EU, escrito pela Isabel Arriaga e Cunha.

Isto agora é que é a sério!

Ainda agora começou, e a presidência portuguesa da UE já começou a subir à cabeça do governo.

Pedro Silva Pereira, ministro da presidência, foi um dos muitos membros do governo de José Sócrates que se deslocou ao Parlamento Europeu para apresentar o programa português. Entre as duas comissões parlamentares em que participou, confessou aos jornalistas: "há aqui uma certa sensação de que se percebe que chegou uma presidência com uma orientação política, com prioridades claras e isso tem sido muito bem recebido aqui nos corredores de Bruxelas."

Será que o ministro pensa que as anteriores presidências foram a brincar?​
 
Esse tipo é um imbecil, aliás como muitos outros que por lá andam...
Em Portugal devia ser obrigatório ser rico para se ser político, como em Inglaterra. Assim ao menos os tipos vendiam-se um bocadinho mais caro!!!
Ou então termos um rei. Para o que faz um presidente, um rei faria o mesmo e com muito menos custos.
Já agora e para estar de acordo com o thread, porque não um imperador europeu?
Isso é que era!!!!
 
E então? Queres dizer que os presidentes são capados?
Contudo, na monarquia a clientela política é a mesma, pelo que não tens ninguém "ávido" de eleger o seu homem (mulher) para poder encher a mula...
Fora o facto de apenas 10 % dos tugas serem republicanos ao tempo do 5 de Outubro de 1910 e até hoje nunca se ter questionado o assunto. Porque não um referendo?
Já agora, e ligando à resposta que te dei sobre o D. Duarte, podemos aproveitar a "onda" e promover El Rei José Manuel a imperador do V Império. ;)
 
Francamente falando, para ser verbo de encher, mais vale pôr lá um rei. Pelo menos não recebe do erário público.
 
Por mim também concordava em voltar a pôr lá um rei. É pena que o herdeiro do nosso trono seja como é, senão certamente haveria ainda mais defensores da causa monárquica.
 
Nunca realmente entendi a atitude público de D. Duarte Pio.

Pessoalmente, é um homem extremamente humilde e até caloroso, muito dilecto e extremamente culto.

Tive a oportunidade de o servir num jantar no qual tomou parte no Museu do Fado em Lisboa e, tirando aquele tom de voz de meter medo (e sono) até ao Belzebu, é um indivíduo que não chamando a atenção, enche o espaço com a sua presença.
 
Qyron said:
Nunca realmente entendi a atitude público de D. Duarte Pio.

Pessoalmente, é um homem extremamente humilde e até caloroso, muito dilecto e extremamente culto.

Tive a oportunidade de o servir num jantar no qual tomou parte no Museu do Fado em Lisboa e, tirando aquele tom de voz de meter medo (e sono) até ao Belzebu, é um indivíduo que não chamando a atenção, enche o espaço com a sua presença.
Acredito que sim, e que daria um óptimo monarca. Referia-me ao facto de que realmente ele não tem queda para figura pública, ou pelo menos a figura que seria necessária para trazer a monarquia de volta.
 
Talvez um dos seus filhotes venha a ter? Possibilidades não faltam.

E não há outros pretendentes ao trono? Outras casas reais?
 
Qyron said:
Talvez um dos seus filhotes venha a ter? Possibilidades não faltam.
Pode ser que sim, pelo menos têm bom aspecto. :)

Qyron said:
E não há outros pretendentes ao trono? Outras casas reais?
Haver, há, mas mais valia estarem quietinhos.
 
Uma das infantas era bem bonita mesmo bébé. Esperemos que não herde o buço do pai...
 
Eu não sou monárquico, nem deixo de ser.
Apenas considero que se trata de uma assunto que não teve qualquer tipo de reflexão democrática isenta e séria no nosso país.

Em relação ao senhor D. Duarte, tanto quanto sei, a linha dele nem seria a que teria o direito legítimo à corôa. Acontece que como a Lauren abordou de relance, os que seriam legítimos, para além de doidos, bêbados, jogadores e de andarem a oferecer títulos a ilustres comensais e parceiros de jogatina, ou tiveram uma catrefada de filhos de uma data de p... diferentes ou então não tiveram nenhum e fizeram escrituras a atribuir os direitos à corôa a outras pessoas... Enfim, o granel é tal que é mesmo para esquecer.

Voltando a D. Duarte de Bragança, também o conheço pessoalmente e os meus filhos passaram um fim de semana com os dele lá em Sintra, é realmente uma pessoa simples, simpática e absolutamente sem pontinha de carisma ou de traços de líder.
Inteligente e bondoso, interiorizou em pleno o seu papel (missão) como portuguÊs com responsabilidades de Estado e faz a sua própria agenda política. Umas vezes coincide com a oficial, outras vezes não. Veja-se Timor, por exemplo. Também considera que a cultura portuguesa é de toda a CPLP, sendo ele o elo que falta para ligar a maralha. Também me parece um bom ponto de vista. (Commonwealth...ok?).

E, sim, também concordo com os que consideram que o nosso menino, o infante D. Diniz vai ser preparado para um dia ser rei de Portugal e dos Algarves.
 
"Presidência" não se refere especificamente a repúblicas, por isso não nos afastamos assim tanto do tópico. ;)
 
A sugestão de ter D. Duarte por aqui é bastante atractiva.

E o modelo Commonwealth versão Comunidade Lusófona já foi bastante debatido. E julgo, pessoalmente, que seria bem sucedido, se tivesse sido efectuada a transição de modo deliberado em vez de descambar na merda toda que deu.
 
Back
Top