Contos em Grupo?

Lauren Hynde

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Apr 11, 2002
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Não estejam já a pensar em badalhoquices.

Ora parece que temos aqui um grupo de pessoas interessadas em escrever contos em português, mas que, por um motivo ou por outro, nunca se aventuraram a fazê-lo. E tal como o Qyron sugeriu no Livro de Presenças, que melhor maneira de nos obrigarmos a nós próprios a escrever do que começarmos por escrever qualquer coisa em conjunto?

Acho que existem duas maneiras de fazer isto.

A primeira é próxima do que acontece, por exemplo, no fórum de Sexual Role Playing, onde um escreve um bocadinho, e depois outro escreve mais qualquer coisa, depois outro acrescenta mais um pouco. Pessoalmente, não sou fã deste método. Em primeiro lugar, porque não nos conhecemos suficientemente bem, não conhecemos o estilo de escrita uns dos outros, etc. O resultado mais provável seria uma cena interminável até que algum perdesse o interesse em continuar, ou então alguém não gostava do que estava a acontecer e quando fosse a sua vez escrevia uma à Dallas, em que afinal era tudo um sonho. Enfim, uma confusão das antigas.

A segunda opção, e minha preferida, seria um conto em cadeia. Até existe uma secção especial para esses, e não existe nenhum em nenhuma língua a não ser inglês. Podemos ser uns pioneiros!

Um conto em cadeia significa que cada autor teria de escrever um conto com cabeça, tronco e membros. E depois o autor seguinte escreveria ou a continuação, ou pegaria num dos personagens do primeiro conto e escreveria a sua estória, ou qualquer outra coisa que decidamos, desde que remeta para o capítulo anterior.

Então que dizem? Venham de lá essas ideias e esses voluntários para se juntar ao grupo.
 
Ok, parece que desta vez uma ideia minha colou...

Por mim, tudo bem... Mas acho que seria boa ideia debater-se primeiro o tema. Quanto à ideia de contos encadeados, acho ideal; sou um fã de Love Junkies (os nossos amigos brasileiros são capazes de conhecer esta ero comedy japoneza) e é esse espírito de escrita que se sente, embora seja só uma autora a escrever/desenhar.

Mas volto a dizer: acho que seria bom definirmos conjuntamente um ponto de partida, para que ninguém seja "apanhado" num tema mais estranho ou desconfortável...

Quanto a voluntários... bem, cá tou eu...

Outra coisa muito interessante seria criar histórias paralelas (sempre com personagens já existentes ou introduzindo uma nova) mas que de algum modo fizessem feedback à cadeia principal de acção. Embora eu ache isto um bocado sofisticado, é mais uma coisa a considerar.

Ah, e mais uma coisa, Lauren: quanto àquele troféu ao qual eras candidata, sempre se pode arranjar um troféu 100% tuga - o galo de barcelos ou uma recordação típica das Caldas! E porque não arranjar um troféu que vá passando de mão em mão, ao melhor estilo da Taça de Portugal? [expressão de nojo pela imagem usada]

Sem ofensa...
 
Last edited:
Qyron said:
Mas volto a dizer: acho que seria bom definirmos conjuntamente um ponto de partida, para que ninguém seja "apanhado" num tema mais estranho ou desconfortável...
Isso é mais que óbvio.

Temos que encontrar uma ideia que permita que cada um escreva de uma forma que lhe seja natural e num tema que lhe dê prazer. Se não, nem valia a pena.

Eu tenho algumas ideias a formarem-se neste momento. Volto daqui a pouco para as partilhar. Essa das estórias paralelas tem muito potencial. :D
 
tenho aqui uma coisa a roer-me a memória...

Se não estou muito esquecido, tu falas com pronúncia do norte...
É uma pena, porque a única livraria em Portugal que vende a novela que mencionei está em Lisboa, senão aconselhava-te a passares por lá e comprares uns números.
O efeito que o estilo de escrita em causa produz é o seguinte: sendo a história contínua mas dividida em capítulos fechados (1episódio=1aventura) torna-se insuportável a espera para ler o episódio seguinte (que normalmente deixa um cheirinho no ar de capítulo para capítulo). Se por acaso um episódio paralelo surge (que pode ou não envolver a personagem principal) ficamos sempre à espera de encontrar o encadeamento - futuro ou póstumo - na linha principal de acção, seja através da entrada da história paralela directamente na trama central ou de uma personagem que se introduziu no conto paralelo.
Como existe esta estrutura quase "líquida" de organização de escrita, há também a possibilidade de se fazerem saltos temporais, deixando vazios na linha de acção que podem ser preenchidos posteriormente ou usados para simplesmente criar sensação de passagem temporal e envelhecimento da personagem (incrivelmente, é mais frequente ver a autora usar estes saltos temporais apenas para fazer acelerar o tempo, porque se se somar o tempo verídico decorrido, facilmente chegaríamos a um somatório pouco superior a alguns meses). Bem, mas estou aqui a falar e a não dizer nada de jeito.

Proponho o seguinte:

- decidir-se o género (rapariga/rapazito) da personagem principal
(sugiro que se crie uma personagem central, pois é mais fácil fazer a gestão)
- a idade e demais dados pessoais (emprego, formação, onde habita, ESTADO CIVIL!!!, etc)
- qual o tipo de personalidade que deverá evidenciar para início de escrita (acreditem na palavra de um tolo: com o amadurecimento da personagem, ela ganhará a sua própria personalidade, que não conseguiremos mudar)
- o tipo de aventura que deverá viver para arranque de história
- se deverá ter uma "marca de qualidade" ou não (para a menina peito invulgarmente grande ou outro caracter sexual secundário evidenciado; para o rapaz recuso-me a comentar! Usem a imaginação, sua gente depravada!!!)
- VÍCIOS!!!

Isto tudo talvez seja preferível de fazer mediante uma poll (como ainda sou maçarico aqui na Lit deixo isso à diligência de alguém mais sábio).

Assim de momento não consigo pensar em mais nada que seja relevante, mas por favor acrescentem conforme se lembrarem.

Por último e não menos importante esperemos que consigamos "por o espectáculo na estrada" o mais rápido possível, porque o merecemos.

Um abraço \(^_^)/

P.S: como raio consigo eu meter risonhos no texto?...

A todos aqueles que vêem visitar este thread e não deixam nem sequer um olá: não tenham medo de se manifestar. Falamos todos a mesma língua e quantos mais formos melhor! Juntem-se à festa. (Eu disse festa, no sentido de diversão inocente, suas mentes malvadas!)

Fiquem bem e juntem-se ao grupo tuga do Literótica.
 
Last edited:
Ah, isso vem tudo bater certo com a ideia que eu estava aqui a matutar.

Há uns anos atrás, antes mesmo do meu tempo, houve uma estória em cadeia de 10 capítulos aqui na Lit, que pretendia ser o repositório das aventuras daquela rapariga a preto-e-branco que aparece na homepage. O nome dela era Erica (de Literotica), e envolvia-se numa série de eventos que, duma maneira ou doutra, acabava sempre em rambóia. Mas tudo feito com classe!

O que me lembrei é que podíamos fazer algo no mesmo género, com um(a) personagem central, tal como tu sugeres. Tudo muito bem definido, biografia completa, para que cada autor pegasse nos pormenores de background que lhe interessasse referir.

Depois, em relação à estória. Uma vez que, ao contrário da menina Kyo Hatsuki, nós somos (muitos, espero) autores diferentes, com estilos e vozes diferentes, vindos de diferentes partes do mundo, lembrei-me de que seria uma ideia interessante se cada capítulo fosse escrito do ponto de vista de um personagem diferente que interagisse com o(a) tal personagem central em diferentes partes do mundo. Por exemplo: tu escreves um capítulo do ponto de vista de um lisboeta que conhece o(a) tal, blá-blá-blá, tens a oportunidade de falar da tua terra, pôr o(a) tal nos teus poisos favoritos, etc. Depois o(a) tal vai ao Porto, onde conhece outra pessoa. Eu escrevo o segundo capítulo do ponto de vista desta pessoa com pronúncia do norte, levo o(a) tal a comer uma francesinha, uma coboiada nas caves do vinho do porto, etc. A seguir, o(a) tal vai passar uma temporada ao Brasil. E assim sucessivamente.

Isto permitia também haver os tais episódios paralelos, em que podias, a certo ponto, escrever uma aventura qualquer com o personagem lisboeta mesmo que o(a) tal não apareça. Podemos então criar arcos de narrativa completamente novos.

Que dizes? (E que dizem outros que estejam a ler isto e estejam a pensar juntar-se ao grupo?)


Qyron said:
P.S: como raio consigo eu meter risonhos no texto?
Vai ao teu Control Panel e a Edit Options (ou simplesmente clica aqui). Na última caixa, Miscellaneous Options, certifica-te de que tens "Standard Editor - Extra Formatting Controls" seleccionado como teu Message Editor Interface, e depois clica em "Save Changes". A partir daí, quando estiveres a escrever uma mensagem, vais ter uma caixa do teu lado direito com uma série de smilies, e mais alguns escondidos no link "[more]". Clica neles, e o código certo aparece no texto. :catroar:
 
Ten points to our fierce lider!

Estou surpreso por conhecer uma senhora conhecedora do trabalho de Kyo Hatsuki.

Bem, Lauren isto parece que vai bem encaminhado, mas este novo thread parece estar transformado num diálogo, quando o objectivo da coisa seria ser uma discussão plural. (T T) Esperemos que isto mude rapidamente...

Agora de volta ao ponto fulcral da matéria: concordo que com - esperemos - vários autores diferentes possa parecer difícil guiar a personagem central por uma sucessão de eventos, mas penso que se definirmos bem a personalidade básica da/o personagem, será um bom desafio fazer com que ela viaje pelo mundo e inclusivé dentro de um país, saltando de aventura em aventura, mantendo a sua integridade e fazendo-a/o evoluir. Pelo que se tem vindo a conversar, fiquei a entender que o interesse é criar uma personagem sólida; a sugestão que fazes no teu thread anterior é tentadora, mas fico com um travo amargo na boca quando amadureço a ideia na cabeça: sinto que rapidamente a personagem se veria despida de profundidade e se tornaria apenas na viga mestra de todas as estórias, necessária, mas apenas parte da paisagem, e rapidamente teríamos várias personagens a competir pelo palco central, provavelmente com uma ou mais diferentes por cada país.

Na minha perspectiva - que está aberta a debate - julgo preferível criar-se uma personagem sólida, com personalidade e profundidade suficientes para agradar à maioria (desculpem, mas eu acredito na democracia representativa) e depois, com essa matéria base, abrir-lhe as portas ao mundo e, literalmente, atirá-la aos cães. Todos teríamos um ponto de trabalho comum, todos teríamos uma perspectiva de trabalho similar, o que daria espaço de manobra para que o estilo de escrita se manifeste, sem que se perdesse o fio condutor.

Quanto aos contos paralelos, aí sim, teremos um terreno virgem (passo a expressão) para fazermos o que quisermos, para se poder criar novos fundos/personagens/pormenores para a estória prinicipal. Eu pessoalmente já tenho algumas ideias malévolas a fermentar na minha mente obscura.
 
Qyron said:
Estou surpreso por conhecer uma senhora conhecedora do trabalho de Kyo Hatsuki.
Desculpa. Não conheço, mas fiz batota. Falaste de Love Junkies, e eu tive de investigar e ver se era mesmo verdade que aqui não havia nenhuma livraria onde o pudesse encontrar. :eek:


Qyron said:
Bem, Lauren isto parece que vai bem encaminhado, mas este novo thread parece estar transformado num diálogo, quando o objectivo da coisa seria ser uma discussão plural. (T T) Esperemos que isto mude rapidamente...
Tenho a certeza que sim. Temos de ter alguma paciência, porque somos poucos e é natural que as coisas demorem o seu tempo. Nunca vamos ter um ritmo de participação como o do General Board. Francamente, já ficava satisfeita se conseguíssemos metade do Poetry Discussion and Feedback. :D

Mas acho que não precisas de te preocupar. Como o Kevin Costner estava sempre a ouvir no Field of Dreams, "If you build it, they will come." (E se eu alguma vez voltar a fazer uma referência ao Kevin Costner, podes dar-me um estalo.)

Quase de certeza que podemos contar com o ElPila - a última vez que o vi foi no sábado passado, e como já é quase sábado outra vez, ele deve estar aí a aparecer. Ontem também falei brevemente com o dukeofspades e fiquei com a impressão que também está interessado. Espero que os nossos outros dois amigos brasileiros que se manifestaram voltem a aparecer; se não, envio-lhes umas mensagens a perguntar como é que é. E entretanto, também posso tentar contactar os vários autores que têm contos em português publicados aqui para os informar do novo fórum.


Qyron said:
Agora de volta ao ponto fulcral da matéria: concordo que com - esperemos - vários autores diferentes possa parecer difícil guiar a personagem central por uma sucessão de eventos, mas penso que se definirmos bem a personalidade básica da/o personagem, será um bom desafio fazer com que ela viaje pelo mundo e inclusivé dentro de um país, saltando de aventura em aventura, mantendo a sua integridade e fazendo-a/o evoluir. Pelo que se tem vindo a conversar, fiquei a entender que o interesse é criar uma personagem sólida; a sugestão que fazes no teu thread anterior é tentadora, mas fico com um travo amargo na boca quando amadureço a ideia na cabeça: sinto que rapidamente a personagem se veria despida de profundidade e se tornaria apenas na viga mestra de todas as estórias, necessária, mas apenas parte da paisagem, e rapidamente teríamos várias personagens a competir pelo palco central, provavelmente com uma ou mais diferentes por cada país.

Na minha perspectiva - que está aberta a debate - julgo preferível criar-se uma personagem sólida, com personalidade e profundidade suficientes para agradar à maioria (desculpem, mas eu acredito na democracia representativa) e depois, com essa matéria base, abrir-lhe as portas ao mundo e, literalmente, atirá-la aos cães. Todos teríamos um ponto de trabalho comum, todos teríamos uma perspectiva de trabalho similar, o que daria espaço de manobra para que o estilo de escrita se manifeste, sem que se perdesse o fio condutor.
Sim, és capaz de ter razão. Existiria o risco dos outros personagens virem a roubar protagonismo a(o) tal. Pronto, esquece a parte dos diferentes pontos de vista, e centramos atenções no(a) tal. Mas ainda acho que a parte de o(a) pôr a viajar de lugar em lugar tem potencial. Dá-nos (aos autores) a oportunidade de, indirectamente, apresentar os nossos mundos e interesses uns aos outros, o que também é um dos objectivos da coisa - para além de escrever umas estórias como deve ser. Só teríamos de, quando estivermos a decidir a biografia deste(a) tal, arranjar um bom motivo para todo este constante saltar dum lado para o outro.

Mas acho que antes de decidirmos o que quer que seja de forma definitiva, precisamos de angariar mais gente. :)
 
Lauren, se quiseres ficar a conhecer o trabalho da autora, terei todo o gosto de te emprestar alguns volumes, embora ache que depois corres o risco de ganhares um vício gratuitamente. :D

Agora de volta ao debate: sem termos de recorrer a grandes esforços de criatividade, podemos rapidamente arranjar várias desculpas/ocupações que permitam à(o) nossa(o) personagem viajar pelo mundo. A título de sugestão:

- modelo
- investigador científico
- artista
- mercenário
- empresário
- agente secreto
- playboy
- gigolo

Estas foram as que me saltaram à moleira agora, mas tenho a certeza que facilmente se poderá acrescentar muita fruta ao cabaz. Até acredito que se te distraires por um momento és bem capaz de acrescentar bastantes opções bem interessantes.

Quando ao decision making, concordo que ainda é prematuro começar a definir pontos, mas penso que não seria desperdício de energia começar-se a desenvolver ideias para futuro debate com o resto do pessoal. Visto que aparentemente somos quem tem mais facilidade de pôr os fagotes aqui no fórum durante a semana podemos dar o tiro de abertura e deixar a coisa seguir e torcer para que o pessoal se vá juntando, ou acabaremos a correr o risco de termos várias vozes a discutir a ideia de uma ideia. É mais fácil e confortável - na minha visão - propôr algo a debate do que começar um debate para se arranjar uma ideia para uma ideia.

Numa nota pessoal:

Lauren Hynde said:
Mas acho que não precisas de te preocupar. Como o Kevin Costner estava sempre a ouvir no Field of Dreams, "If you build it, they will come." (E se eu alguma vez voltar a fazer uma referência ao Kevin Costner, podes dar-me um estalo.)

Nem pensar. Não levanto a mão a uma senhora, a não ser em casos de necessidade extrema.

Depois desta agradável pausa de estupidez, prossigamos...

Seria agradável já se começar a trabalhar no desenvolvimento de ideias para a semana. Tenho receio que se se deixar isto ficar no ramo demasiado tempo vá acabar por cair de maduro. Aviso de antemão que não me vão ver dar as caras por aqui durante o fim-de-semana (vou ver a minha companheira!!! (^ ^) por isso podem cortar-me na casaca à vontade e, é óbvio, porem novas ideias na praça sem terem aqui o chato a moer-vos o miolo com porcariazinhas) mas vou fazer os maiores esforços para criar alguns protótipos de personagem para começar-se a estudar a criatura.

Mas agora uma pergunta: será preferível criar-se uma poll para se sondar as preferências que o povo pode ter? Talvez fosse algo a estudar (vou tentar pensar num conjunto de perguntas que sejam demonstrativas da ideia e depois apresento aqui o resultado final para futura discussão/alteração/melhoramento/destruição).

Agora fui, que cada vez mais penso que me estou a candidatar não tarda nada ao "Prémio-para-o-"postador"-mais-chato-e-aborrecido-da-
Literotica-tuga-que-vai-ser-banido-tão-rapidamente-que-nem-repara".

Fiquem bem!

Um abraço

Qyron
 
Last edited by a moderator:
Qyron said:
Lauren, se quiseres ficar a conhecer o trabalho da autora, terei todo o gosto de te emprestar alguns volumes, embora ache que depois corres o risco de ganhares um vício gratuitamente. :D
Ui. Então é melhor não. Já tenho dificuldade suficiente em escoar o que se vai acumulando por aqui em tudo quanto é lugar. Tenho pilhas de livros comprados há dois anos que ainda estão em espera para ser abertos.


Qyron said:
Quando ao decision making, concordo que ainda é prematuro começar a definir pontos, mas penso que não seria desperdício de energia começar-se a desenvolver ideias para futuro debate com o resto do pessoal. Visto que aparentemente somos quem tem mais facilidade de pôr os fagotes aqui no fórum durante a semana podemos dar o tiro de abertura e deixar a coisa seguir e torcer para que o pessoal se vá juntando, ou acabaremos a correr o risco de termos várias vozes a discutir a ideia de uma ideia. É mais fácil e confortável - na minha visão - propôr algo a debate do que começar um debate para se arranjar uma ideia para uma ideia.

[...]

Seria agradável já se começar a trabalhar no desenvolvimento de ideias para a semana. Tenho receio que se se deixar isto ficar no ramo demasiado tempo vá acabar por cair de maduro.
Sim, tens toda a razão. Era isso que eu queria dizer com não te preocupares com a falta de gente e irmos avançando: eles aparecem.


Qyron said:
Mas agora uma pergunta: será preferível criar-se uma poll para se sondar as preferências que o povo pode ter? Talvez fosse algo a estudar (vou tentar pensar num conjunto de perguntas que sejam demonstrativas da ideia e depois apresento aqui o resultado final para futura discussão/alteração/melhoramento/destruição).
Talvez, mas não sei se valerá a pena uma poll a sério. Não somos tantos quanto isso, e provavelmente decidimos facilmente simplesmente falando no assunto aqui. Mas pensa lá em perguntas, que são sempre úteis.


Qyron said:
Agora fui, que cada vez mais penso que me estou a candidatar não tarda nada ao "Prémio-para-o-"postador"-mais-chato-e-aborrecido-da-Literotica-tuga- que-vai-ser-banido-tão-rapidamente-que-nem-repara".
Chato e aborrecido não és de certeza, mas escusavas de ter criado essa palavra hifenizada gigantesca que me obriga a alargar a janela para continuar a ler o texto todo. :D

Bem, por agora vou dar uma vista de olhos aos contos publicados e tentar contactar mais autores. Se for banida por enviar spam, a culpa é tua.
 
A culpa é do mosquito...

Lauren Hynde said:
Bem, por agora vou dar uma vista de olhos aos contos publicados e tentar contactar mais autores. Se for banida por enviar spam, a culpa é tua.

Gostei... Tu é que te pões a bater às portas armada em vendedora de bíblias e depois o culpado sou eu. Bonito...

Bem, isto é tudo muito bom mas é altura de passar ao trabalho que, isso sim, é bonito. Pela minha parte, vou fazer uma força para fazer alguma coisa útil (talvez a Serra da Estrela me dê inspiração) e tentar então criar um conjunto de perguntas úteis para se poder fazer, presente ou futuramente, uma poll se pretendermos sondar a grande massa do Lit Tuga em gostos e preferências de personagens.

Lauren, pareceste apagada de ideias para fazeres segestões preliminares para a criação de personagem. Vê se te distrais uns 10 segundos a ver se deixas cair meia dúzia de ideias aqui no fórum.

Fiquem bem, tugas da Literótica.
 
"Quase de certeza que podemos contar com o ElPila - a última vez que o vi foi no sábado passado, e como já é quase sábado outra vez, ele deve estar aí a aparecer."

E tinhas razão. Estou pronto para o desafio :)
 
Qyron said:
Lauren, pareceste apagada de ideias para fazeres segestões preliminares para a criação de personagem. Vê se te distrais uns 10 segundos a ver se deixas cair meia dúzia de ideias aqui no fórum.
Ideias tenho bastantes. Até agora não avancei com nada específico sobre o(a) tal, simplesmente para não dar a impressão que estava a tentar impor nada a ninguém. Mas já que pedes... :D

Está mais que visto que este personagem central se vai meter numa série de episódios de cariz sexual ( :eek: ) espalhados pelo mundo, e por isso acho seria melhor se o(a) tal fosse do chamado género feminino. Digo isto porque é mais fácil criar um personagem aventureiro feminino simpático para o leitor do que um masculino, que poderia descambar quase sem nos apercebermos para o tipo bon vivant egoísta love-them-and-leave-them. Concordo que até podem ser personagens engraçados de escrever - e eu até gosto de o fazer - mas não para contos encadeados deste género, porque são difíceis de escrever ser deixar que se tornem uma paródia. O que nos leva à escolha de ocupação da tal. Modelo, agente secreta, artista pimba, são tudo coisas que permitiriam viagens de um lado para o outro, mas vamos lá a ver. Eu acho que, no mesmo sentimento de criar um personagem que seja simpático para os leitores e com quem seja fácil de se relacionar, ela deveria ser capaz de se fundir de forma anónima com a turba se quiser. Julgo que uma profissão interessante - até porque está relacionada com a escrita, que é o que estamos a fazer - seria jornalista. Não de um jornal ou televisão, mas talvez a trabalhar como freelancer para uma revista, a escrever artigos de investigação. Isto dar-lhe-ia a liberdade, o tempo, o dinheiro, e a justificação para o globetrotting.

Uma jornalista que não é da TVI, por isso deve ter formação universitária, inteligente, com uma personalidade forte. Eu diria uns 27-28 anos para garantir alguma experiência profissional mas não tanta que a deixe de perna atrás quando chega a hora de se meter nas coisas que qualquer pessoa nessa idade ainda se mete. Solteira, não está à procura de assentar - tanto pelas obvias razões profissionais como porque se está a divertir com a maneira como as coisas estão a correr para já - e não tem medo de arriscar. Temos que lhe arranjar uns vícios e manias que a tornem mais real e ajudem a ligar o personagem de conto para conto, mas quanto a isso, espero mais input. Quanto à aparência também.

Discutam!
 
Last edited:
Independentemente de tudo o que ficar decidido e de quem mais se vier a juntar ao grupo, já temos o mínimo de participantes confirmados para um conto encadeado conforme as regras. :D

- Capítulo 1: por Qyron
- Capítulo 2: por Lauren Hynde
- Capítulo 3: por ElPila
- ...
 
bom eu nunca escrevi historias mas olha conta comigo tambem e verei o k ira sair disto...


todas as ideias expostas por voces sao optimas, mas sim temos k dar uns vicios e manias a nossa menina para k saibamos onde nos deveremos colocar nas historias, a ideia de free lance jornalista acho optima, como dizes da-lhe o poder e o dinheiro e o tempo para viajar pelo mundo.

irei penssar um pouco sobre a nossa menina e depois direi algo que mereca escrever...

fiquem bem beijos para todos.
 
"Sinto-me cansado, muito cansado..."

Bem, primeiro as más notícias: o fim de semana foi um total desperdício. Não tive o portátil à minha disposição, o que basicamente me estragou o esquema. :mad:

A seguir: ideias. Muitas, muitas, muitas. Algumas até sugeridas pela minha companheira.

Agora aos replys

Não concordo que a personagem deva ser feminina. Primeira porque esse é o pensamento óbvio para solucionar este tipo de questões; depois porque acho que temos entre mãos a oportunidade de mostrar que se pode, na realidade, construir uma novela erótica tendo por peça central uma figura masculina, sem que ela redunde na vulgaridade. Ainda para mais que os países de língua Tuga são considerados os últimos bastiões do chamado macho latino. Aproveitemos a oportunidade e dêmos o golpe de mesiricórdia nessa lenda ridícula, construindo uma personagem que reflicta a imagem do homem emergente: educado, culto, com bom gosto e senso de elegância e classe, com savoir faire no jogo da corte ao belo sexo.

Lavemos a cara ao Zé Povinho, cortemos-lhe as unhas e o cabelo, rapemos-lhe o bigode à porco, demos-lhe aulas de etiqueta e boas maneiras e ensinemo-lo a pensar e falar!

Estas são as minhas sugestões do dia. Agora vou ali ao lado dar com a cabeça na parede que só me apetece chorar...
 
Qyron, por mim, tudo bem. O personagem feminino seria mais fácil, mas pessoalmente, eu gosto de desafios. O ElPila disse-me que por ele também não há problema com o que quer que se decida, ele é flexível.

Vamos lá ouvir essas ideias!



PS:
- Capítulo 1: por Qyron
- Capítulo 2: por Lauren Hynde
- Capítulo 3: por ElPila
- Capítulo 4: por gisella
- ...
:D
 
Então está mais que na hora de nos sentarmos a conversar nos cânones para criar o bicho ou eu azaro tudo, porque ultimamente ando agarrado a um velho projecto meu e acabo a pôr uma personagem que já conheço muito bem nas mãos de pessoas que nunca lidaram com ela.

[de volta à árvore...]
 
Qyron said:
Então está mais que na hora de nos sentarmos a conversar nos cânones para criar o bicho ou eu azaro tudo, porque ultimamente ando agarrado a um velho projecto meu e acabo a pôr uma personagem que já conheço muito bem nas mãos de pessoas que nunca lidaram com ela.

[de volta à árvore...]
Preferes então que eu avance com uma possível biografia para um Tuga debonair e sofisticado, para que não caias em tentação de nos atirar para o colo esse teu personagem antigo?
 
Personagem antigo?

Lauren há 10 loooooongos anos que venho a desenvolver este personagem e, acredita, é algo de que me orgulho muito, mas quero evitar que transpire algo dele para um novo trabalho em que me agarre. Tenho dedicado muito do meu tempo ultimamente a ele e sei que tenho tendência para arrastar conceitos de trabalho para trabalho.

Sugestões serão bem vindas, mas preferiria ver construir-se uma personagem em grupo, reunindo opiniões, para se evitar sobrecarga de partes e haver sentido de partilha desde o início do projecto.
 
Qyron said:
Sugestões serão bem vindas, mas preferiria ver construir-se uma personagem em grupo, reunindo opiniões, para se evitar sobrecarga de partes e haver sentido de partilha desde o início do projecto.
Sim, sim. Reuniões de grupo são fantásticas. O problema é que esta malta anda toda ocupada demais para pensar e só aparecem de longe a longe! Se queremos put the show on the road depressa, em vez de andarmos meses em comités de análise de possibilidades de conceitos, acho que vamos ter de ser nós os dois a propor um personagem formado, e quem vier diz que sim ou que não.

A democracia participativa é muito gira, mas quando chega a hora dum grupo de amigos escolher onde ir jantar, fica tudo "tanto faz", "escolhe tu", "por mim tudo bem", até alguém dar um berro e dizer onde é que se vai e pronto. (Sim, as minhas noites de sexta-feira começam assim frequentemente. :D)

Eu percebo muito bem o teu dilema com o teu personagem, por isso é que me ofereci para tentar encontrar uma ideia por onde possamos começar. Se estiveres de acordo, elaboro uma biografia preliminar amanhã, e a partir dela, vamos discutindo, acrescentando, retirando, modificando detalhes até estarmos satisfeitos. E enquanto fazemos isso, pode ser que algum destes apáticos se lembre de acrescentar qualquer coisa também. ;)
 
estou cansado, muito cansado....

Seja.

Estás on-line agora? Penso que tens o meu mail, por isso se quiseres debater rapidamente algumas ideias basta que me chames pelo msn.

Agora vê lá o que fazes, pois aviso já que sou muito chato. E a árvore nem cai nem me sai da frente... Nem caga nem sai da moita, a safada. :mad:
 
Estou online agora, mas não tenho o teu endereço. O meu está no meu perfil, é fácil de o encontrar. :)
 
Acrescenta a terminação da tua caixa de correio electrónico ao meu nick e ficas com o meu e-mail.

Continuo cansado. Muuuuuuiiiito cansado....
 
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