Palmadinhas de Amor

Qyron

Maniac
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Aug 16, 2006
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Estava aqui a divagar com os meus botões quando me lembrei disto: a maioria das pessoas foge do BDSM como o diabo da cruz por este termo/conjunto de práticas/estilo de vida estar injustiçadamente agarrado a uma conotação negativa.

Admito que pesquisar na internet por material elucidativo pode revelar-se no mínimo confuso, pois aquilo que eu (e falo unicamente por mim) encontrei ou revelava uma situação degradante, que mais me repeliu que atraiu, ou estava descrito num quase código hermético.
É certo e sabido que este é um estilo de vida que é maioritariamente minoritário, mas enfim..

Mas fiz aqui um desvio de discurso que não pretendia.

Aquilo que eu queria (quero) trazer a debate aqui é mais uma prática que ocorre quotidianamente entre amantes e que não se associa a práticas S&M ou de Bondage/Domination.

Falo daqueles jogos de cama (e não só) mais selvagens, envolvendo palmadas, puxões de cabelo, arranhões e dentadas (canibais, é favor dirigir-se à porta ao lado) e outros jogos que agora me poderão escapar da memória. (à laia de acréscimo recordo-me por acaso do prender o/a parceira/o à cama com o nosso corpo, uma posição mais evidente para o controle de um dos elementos ou linguagem muito, muito, muito pouco decorosa)

Quem aqui já resvalou para esse limiar onde a dor/uma palavra menos elegante/uma situação de passividade (ou dominância, já agora) não foi um tira-tusa mas mais um incentivo para aquele orgasmo especial?

Admito abertamente que uma palmadinha de quando em quando sabe bem. E que a minha companheira ser bem ordinária na cama me põe a mil à hora. Ou senti-la puxar-me o cabelo com força (mas sem violência) me estimula para um acto mais vigoroso e selvagem. Como o sal e a pimenta, em conta e sem exageros, é salutar.

E vocês, Lit-tugas?
 
Ainda bem que fizeste a ressalva de que as situações a que te referes nada têm a ver com BDSM, porque realmente não têm. Não que o que tu referes como sendo BDSM seja BDSM, mas isso não é para aqui chamado agora.

A agressividade na cama (ou outro lado qualquer) de que falas não é mais do que o reflexo da luta de poder em qualquer relação saudável entre iguais. É uma dança. Um tango, aliás. O tango não é amor e ternura, é paixão animal; não é carícias e beijinhos, é guerra. Numa valsa, há alguém que conduz e alguém que se deixa conduzir. Num tango, alguém até pode acabar por cima, mas tem que o merecer.

Eu gosto de tango.
 
Pois eu gosto de morder.
Suavemente, sem magoar nem marcar. Só mordiscos de amor!
É delicioso.
 
Mas eu não gosto que me mordam... Muito menos na glande.
 
Prova com uma velha desdentada.
A propósito: Lê o post nº 12 do thread "anedotas".
 
Last edited:
Ok, já fui ver... Mantenho e tu confirmas!

Se é desdentada... não MORDE!!!!!
 
Mas deixando as dentadas... umas mordiscadelas nas orelhas, devagarinho...até que marcham... e as palmadinhas... se calhar também, mas a minha predilecção vai mesmo para os velhinhos e vulgares apalpanços e pequenos beliscões ;-)
 
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