Conto em Cadeia: "Sem Destino"

Lauren Hynde

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Apr 11, 2002
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O Qyron e eu temos vindo a discutir noutro thread a possibilidade de começarmos um conto em cadeia, e depois de debater várias hipóteses, chegou a hora do sim ou sopas.

A ideia base é a seguinte, para apreciação global: escrevermos uma série de contos, que relatem as aventuras e viagens pelo mundo de um jovem português.

E quem é este rapaz?

(Alguma desta informação já não é a originalmente aqui incluída, e foi editada de acordo com a discussão que se segue nos próximos posts.)

Eduardo Lobo é um economista de 27 anos, habituado a usar fato e gravata e a viver às voltas com indicadores financeiros e a elaborar relatórios de gestão estratégica e de competitividade para uma companhia multinacional de consultadoria e avaliação de empresas e risco, a KPMG-dT. Licenciado em economia pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, com uma pós-graduação na London Business School, é um excelente profissional que adora o que faz, culto e educado, mas sofre demasiado com as pressões e o stress do trabalho. Vida social é coisa que não existe, e é terrivelmente tímido na presença de mulheres, apesar de ele até ser inconscientemente charmoso quando está concentrado a ser o homem de negócios duro que tem e gosta de ser, e de ser fisicamente bem apessoado - e bem preparado.

Vive sozinho em Lisboa, num apartamento pequeno mas de gama alta no Parque das Nações, onde cabe um modesto dojo, um espaço onde ele pode não só exercitar o físico, mas também a mente - sem que isso o torne num novo-rico irritante ou num totó irritante. No fundo, trata-se dum gajo porreiro apesar de tímido, com personalidade forte no emprego apesar de um bocado tosco fora dele, que não teria problemas em enfiar um soco num tipo mal amanhado que estivesse a assaltar uma velhota ou um orfão - e não um ricalhaço aparvalhado qualquer. A a KPMG-dT ocupa os últimos 5 dos 14 pisos de uma torre de escritórios nas proximidades. O seu raio de acção no dia-a-dia é, pois, reduzido, e raramente sente a necessidade de se aventurar para além do percurso casa-trabalho-casa ou de pegar, no dia-a-dia, na mota e/ou carro que provavelmente tem na garagem. No entanto, acontece com alguma frequência ter de viajar tanto pelo país como por todo o mundo, em missões de avaliação de empresas.

É nessas alturas, nos tempos que lhe sobram em viagem antes e depois do trabalho, que ele encontra a oportunidade para combater o stress. Afastado do seu ambiente onde todos o conhecem e têm dele muitas expectativas, aqui ele pode ser outra pessoa e leva a vida ao limite: skydiving, motociclismo, canoagem, parkour, drag-racing, e toda e qualquer desporto-aventura que o faça sentir vivo. Então, mesmo que apenas por umas horas ou uns dias, ele torna-se mais confiante nas suas habilidades sociais, ou simplesmente apercebe-se de que não vale a pena ser tímido quando se vive com esta intensidade. Conhece novas pessoas e mete-se em rambóias em que nunca se envolveria de outra forma. É tudo o que ele necessita para poder voltar ao seu ritmo diário com as baterias recarregadas.

Cada autor tem total liberdade para leva-lo aonde quiser, tanto do ponto de vista do lugar onde se passa a acção como no que se refere à acção propriamente dita, que até pode nem incluir nada relacionado com este seu lado aventureiro - nada nos impede de lhe descobrir novas formas de se divertir e relacionar com os outros, tal como nada o impede de querer ficar por casa ou ir visitar a tal velhota à terrinha - desde que se mantenha mais ou menos fiel à personalidade do personagem e, no fim do dia (ou seja lá quanto tempo for), o devolva a casa mais ou menos inteiro e com vontade de trabalhar. Queremos que ele continue a ser um bom profissional que gosta do que faz, e não que passe simplesmente o tempo a lamentar-se e à espera da próxima escapadela!

Já que ele nunca sabe exactamente o que vai encontrar em cada viagem e cada momento é uma descoberta, os títulos de cada um dos contos seriam "Sem Destino: X", onde X representa o nome do lugar onde se passa a acção.

Tudo isto está sujeito a alterações, e o debate está desde já aberto. Sugestões, venham elas.

Interessados em participar também convém aparecer e/ou confirmar o interesse manifestado antes, e todos são bem-vindos. Para já, somos:

Descrição: Os relatos das viagens de Eduardo Lobo.

Sem Destino 01: Porto - por Lauren Hynde
Sem Destino 02: (a confirmar) - por fatbird20006
Sem Destino 03: (a confirmar) - por gisella
Sem Destino 04: (a confirmar) - por blackbel2003
Sem Destino 05: (a confirmar) - por ElPila
Sem Destino 06: (a confirmar) - por Qyron​


(à medida que houver novos autores interessados, vou editando este post e acrescentando os nomes à lista, assim como os títulos de cada capítulo e data prevista logo que tal for possível)
 
Last edited:
vamos todos bater palmas à nossa destemida líder]

Bem Lauren, agora passámos o ponto sem retorno: ou vai ou racha.

Acho que a última expressão não foi muito feliz... :confused:

Mas temos de mudar umas coisitas. Acho que limitarmos o nosso rapazito às escapadelas é muito estreito. Porque se for assim tenho o primeiro capítulo mutilado.

Agora outra coisa: Francisco? Voto por um nome mais curto, mas vibrante. Ou vamos acabar por ter o Francisco virar Chico, e chico é macaco. De momento tou sem sugestões, mas vou pensar. E vamos descontar-lhe na idade: 26/27.

Quanto ao enquadramento profissional concordo, mas prefiro vê-lo com casa própria e a não utilizar o espaço empresarial para dar largas ao lado mais físico dele, tendo em casa um ginásio ou dojo paricular, assim como uma garagem com moto & carro, mas tendo carro ou condutor da empresa. Se bem que a ideia de ele ser o top dog e ir para o trabalho de transportes também seja interessante.

daqui a pouco acrescento mais umas coisas.
 
Qyron said:
Mas temos de mudar umas coisitas. Acho que limitarmos o nosso rapazito às escapadelas é muito estreito. Porque se for assim tenho o primeiro capítulo mutilado.
Por acaso, depois de ter escrito a coisa também fiquei com essa sensação, por isso é que lhe acrescentei:

Cada autor poderia leva-lo aonde quiser, tanto do ponto de vista do lugar onde se passa a acção como no que se refere à acção propriamente dita, que até pode nem incluir nada relacionado com este seu lado aventureiro - nada nos impede de lhe descobrir novas formas de se divertir e relacionar com os outros! - desde que se mantenha mais ou menos fiel à personalidade do personagem e, no fim do dia (ou seja lá quanto tempo for), o devolva a casa mais ou menos inteiro e com vontade de trabalhar.​

Acho que se alguem quiser escrever um capítulo em que ele nem sequer sai de casa, ou que vai visitar a avó à terra, por mim tudo bem. :D

Qyron said:
Agora outra coisa: Francisco? Voto por um nome mais curto, mas vibrante. Ou vamos acabar por ter o Francisco virar Chico, e chico é macaco. De momento tou sem sugestões, mas vou pensar. E vamos descontar-lhe na idade: 26/27.
Foi o primeiro nome que me apareceu aleatoriamente. Pedro, João, Miguel?

Qyron said:
Quanto ao enquadramento profissional concordo, mas prefiro vê-lo com casa própria e a não utilizar o espaço empresarial para dar largas ao lado mais físico dele, tendo em casa um ginásio ou dojo paricular, assim como uma garagem com moto & carro, mas tendo carro ou condutor da empresa. Se bem que a ideia de ele ser o top dog e ir para o trabalho de transportes também seja interessante.
Top dog? Não sei se com 29 anos já dava para isso tudo, e ainda mais se lhe queres rapar mais 2 ou 3 anos de trabalho. Uns aparelhos de ginastica em casa ainda se percebe, mas mais que isso parece-me novo-riquismo exagerado.

O apartamento da empresa sempre lhe permitia ter um ninho apetecível sem que se torne automaticamente num yuppie saído dos anos 80 - e é natural que inclua uma garagem para uma mota e/ou carro que ele utilize aos fins-de-semana. Para ir para o emprego, era quase só atravessar a rua.

Qyron said:
daqui a pouco acrescento mais umas coisas.
Fico à espera. :D
 
Mais algumas coisas...

"Cá tou eu outra vez dentro das cuecas!"

Aconselho todos a consultarem o livro d' "O Homem que mordeu o Cão" do Nuno Markl para perceberem a minha frase de abertura. Ele há cada doido!

Olá, olá, olá! Bons dias, povo. Sente-se toda a gente bem? São neste momento 08h49 e eu sinto-me muito bem. Amanhã é Sábado e o fim-de-semana promete. :D

Agora ao que interessa. Ao trabalho.

Lauren, para nome sugiro Eduardo Lobo. É um nome sonante e o apelido pode facilmente tornar-se nome de rua. Além disso acho que transmite um misto de civilidade/selvajaria. Eduardo é uma palavra longa e composta, não é um som que ocorra naturalmente na boca de uma criança, logo, penso que vincará o lado "limpo" da personagem.
O lobo é um símbolo profundamente enraízado no imaginário humano; quase todas as culturas vêem o lobo como símbolo de força e liberdade, com um quê de selvagem e perigoso à mistura, o que será bom para trazer ao de cima o lado mais "cru" do personagem.

A acusação de novo riquismo recuso-a totalmente, oh líder destemida. Nos dias de hoje basta um pouco de sorte e inteligência. Um moço meu conhecido trabalhou dois anos para a introduzir aqui o nome do maior grupo empresarial português através da empresa de telecomunicações do dito grupo e em 2 anos engrossou o pecúlio dele em 4 zeros, isto sem sequer ser um top dog. Tinha rendas comparticipadas e um ordenado muito gordo ao fim do mês, tudo porque conseguiu um negócio. O nosso personagem será um profissional de alto nível, possívelmente já com mestrado, o que o empurra para um estrado profissional já mais sofisticado. Sendo ele um avaliador de riscos, basta numa história futura arranjar-se-lhe um episódio em que ele consegue uma comissão confortável e já o temos bem alto na empresa, a ganhar bem. Combater esse aspecto de novo-riquismo eu próprio me asseguro de evitar no primeiro capítulo, quer através de traços psicológicos quer através de comportamento.

Quanto ao ginásio particular, se me deres carta branca, fica mais barato num apartamento fazer um dojo que apinhar o apartamento com aparelhos caros e também ajuda a combater o aspecto de nouveau riche. Um dojo é um espaço de treino físico mas também um espaço místico; o nosso tuga ser adepto da disciplina oriental seria um grande contratempo a que se fizesse um nababo ricalhaço.

Ele trabalhar a 2 passos de casa para mim parece-me bem, mas julgo que alguma distância seria salutar. Terá de se pensar nisto.

Carro e mota é algo que se tem de falar muito bem. Gostava de ver o nosso moço bem posto mas sem exageros. Menciono isto porque no meu projecto pessoal ao fim de um tempo vi-me obrigado a arranjar um veículo de elite (entenda-se um power classic) para o personagem para que ele pudesse fazer a vida dupla que tem e não se ver reduzido à imagem do pintas à velocidade do relâmpago. Dei-lhe um veículo para fazer trampa e outro para quando tem de dar a cara. Acho que este aspecto tem de ser muito bem observado no personagem que se está aqui a desenvolver.
No cápítulo das motas, sou um bocado trolha e admito que preciso de umas dicas no assunto, mas dar-lhe um veículo potente e perigoso mas com estilo é algo desejável.

Depois acrescento mais qualquer coisa...
 
Olá Qyron e Lauren,

permitam-me apresentar-me: sou blackbel2003, brasileira, 25 anos, de São Paulo, e tenho alguns contos no site, tanto em inglês quanto em português. Os em português já são um pouco antigos, e devo dizer que já não me satisfazem tanto, mas preferi deixá-los como estão e assim contribuir para o nosso canto em português. O qual já não será assim um site tão somente "tuga", que pelo que entendi quer dizer "de Portugal"... portuga??

Brincadeira à parte, achei sensacionais as idéias tanto de ter uma área do Literotica na nossa língua quanto a de criar um conto em cadeia nos moldes em que vocês propuseram. Li as diversas mensagens neste thread e no anterior, e assim pude acompanhar o caminho do conceito deste a proposta do Qyron até o ponto em que estão as coisas agora.

Adoraria ler as primeiras aventuras do Eduardo Lobo (achei ótimo o nome) e depois, se for o caso, propor-me para escrever um dos capítulos. A sugestão da Lauren de que o moço viaje pelo mundo vem a calhar, porque eu não saberia o que dizer se a história se passasse num oaís que não conheço, e isso afugentaria outros autores também, acho. Talvez escreva algo que se passa no Brasil, numa visita dele, em que encontra alguém daqui etc. etc.

Quanto à idéia de narrar uma história do ponto de vista de vários personagens, gostaria de dar duas informações. Uma é que isso já foi feito aqui no Brasil com um conto de Machado de Assis, "Missa do Galo". É um conto que se passa na noite de Natal; precisaria relê-lo, mas em resumo se passa no Rio na noite de Natal. O marido vai 'a missa e um rapaz, hóspede ou sobrinho, faz uns avanços para a esposa. Bastante audacioso para o século XIX nessa tacanha capital do Brasil....

Bem, nos anos quarenta um grupo de escritores reescreveu a história do ponto de vista de cada um dos personagens (marido, mulher, hóspede, uma escrava que estava ouvindo atrás da porta etc.). Este livro está esgotado e nunca o li, mas ouvi falar dele por um professor, e fiquei imaginando que coisa fantástica seria ver a mesma situação de vários pontos de vista....

A outra informação, bem mais modesta, é que estou fazendo um roleplay com uma moça americana e transformando as sessões numa espécie de novela, atualmente sendo publicada em capítulos num outro site. A história é escrita em terceira pessoa por um narrador "normal", isto é, onisciente; mas a cada tanto meu personagem fala em primeira pessoa, como se fosse seu diário.

Exceto pela descrição do primeiro encontro, em que a mesma cena é contada primeiro ponto de vista da outra personagem e depois da minha, os trechos em primeira pessoa são "novos", isto é, fazem avançar a ação e trazem novos detalhes, evitando repetições mas se referindo de passagem a coisas que já aconteceram ou a personagens secundários que já apareceram.

É certo que a situação é um pouco diferente da de uma novela ou série de contos escritos por diferentes pessoas, já que no caso que estou contando sou eu que escrevo todo o material, usando o que foi escrito nas sessões de roleplay e, claro, submetendo à minha parceira o que a "faço dizer" (embora use muitas vezes as mesmas palavras que ela empregou no roleplay). É apenas para vocês verem que é possível, e pode dar resultados interessantes.

Em resumo: a proposta de fazer o Eduardo circular pelo mundo e ter variadas aventuras não me parece contradizer a possibilidade de que um dos capítulos seja retomado por outro autor e narrado do ponto de vista de outro personagem. Mas isso, a meu ver, só poderia acontecer depois de a história estar bem firmada, com o herói já tendo passado por algumas situações, de modo que se saiba o que pode ser plausível escrever sobre ele e o que não.

Bem, é isso aí, como dizemos aqui no Brasil. Aliás, sendo a primeira vez que leio tantas mensagens seguidas em português de Portugal, devo dizer que fiquei impressionada como a linguagem coloquial é diferente aqui e aí.. /Claro que há gírias próprias a vocês, referências a pratos que não conhecemos (algo do Porto a que a Lauren se refere), e inúmeras maneiras de dizer que soam pitorescas a leitores daqui. Uma delícia... e é português!

Quero terminar cumprimentando a Lauren e todo o pessoal que está se esforçando para construir esta nova área do Literotica. Importantíssimo termos um lugar para falar a nossa língua, ver "sotaques" diversos, e naturalmente não precisarmos mudar de idioma para sentir tesão lendo uma boa história erótica!

Um abraço a todos,
Blackbel2003
 
Muito bem, acho que está na hora de começar e ver no que isto vai dar. :D

Que seja Eduardo Lobo, 27 (prefiro números ímpares), que tenha já pós-graduações na London Business School e no Centre d'Études Internationale de l'Université de Genève. Que tenha um dojo modesto - desde que fique claro que é um tipo porreiro e sem tiques de novo-riquismo - e disciplina oriental também - desde que não o transforme num totó. Vou editar o primeiro post para incluir os dados novos e fazer as devidas alterações. Quanto a personalidade, acho que estamos mais ou menos conversados, e o que não está explicitamente dito aqui, está pelo menos subentendido.

O mais importante, pois, está decidido. É hora do Qyron escrever pelo menos um esboço rápido para que possamos ver o Eduardo (e o Lobo) em acção, se os conceitos encaixam todos uns nos outros, e ficarmos todos com uma ideia mais concreta das possibilidades do personagem.


blackbel2003 said:
Em resumo: a proposta de fazer o Eduardo circular pelo mundo e ter variadas aventuras não me parece contradizer a possibilidade de que um dos capítulos seja retomado por outro autor e narrado do ponto de vista de outro personagem. Mas isso, a meu ver, só poderia acontecer depois de a história estar bem firmada, com o herói já tendo passado por algumas situações, de modo que se saiba o que pode ser plausível escrever sobre ele e o que não.
Olá, Bel. Bem-vinda a bordo. Espero que decidas juntar-te ao grupo e escrever um capítulo também.

Cada autor tem a liberdade total para escrever o seu capítulo conforme lhe apetecer ou for o seu estilo de escrita - e isso inclui, é claro, a escolha do narrador. Ter um capítulo narrado por um outro personagem parece-me perfeitamente normal e até muito interessante. É uma boa maneira, por exemplo, de contornar o "problema" de ter a estória de um Tuga escrita com sotaque brasileiro: se for narrada do ponto de vista de um personagem desse lado daí, fica tudo explicado. ;)

Entretanto, vou acrescentar o teu nome à lista de autores de forma provisória, à espera de confirmação sobre se vais estar interessada ou não.
 
Um dojo? Isto vai ser as aventuras amorosas do Daniel LaRusso depois de enriquecer com o negócio de bonsai herdado do Mr Miyagi?
 
ElPila said:
Um dojo? Isto vai ser as aventuras amorosas do Daniel LaRusso depois de enriquecer com o negócio de bonsai herdado do Mr Miyagi?
Eu disse explicitamente que ele só pode ter um dojo se isso não fizer dele um totó! :D
 
Isso é o mesmo que dizeres: "Ele só pode gostar de levar no rabinho se isso não o fizer parecer gay."

Um dojo! Ah! Totó e militante.
 
Bom dia a todos... bom eu finalmente tenho o meu pc novamente a funcionar...

Lauren para ja parabens pelo teu trabalho aqui no nosso cantinho, se for preciso a minha a juda em algo e so dizeres...

quanto ao nosso menino, a minha parte ou sera ai em portugal no distrito de avaiero, ou entao mudarei o nosso Eduardo aqui para as ruas de New Jersey, e tambem Nova york...mas so serei realmente aonde o levarei dependendo dos vossos capitulos, por isso ficarei a espera...

beijinhos para todos....
 
Quero "ver" quem é que vai ter a coragem de chamar panilas ao Lobo depois de ler o "Sem Destino - Lisboa" e o "Sem Destino - Porto".

ElPila, não estou aqui a contribuir para fazer uma personagem de papelão; o Lobo vai merecer o Apelido que tem em todos os sentidos.

O "Sem Destino - Lisboa" vai ter uma versão de avaliação disponível esta sexta-feira, dia 29. A Lauren será a primeira a lê-la, para poder começar logo a pensar o trabalho dela, mas penso que ela a fará seguir por todos vocês logo a seguir.

Espero que gostem de acção a alta velocidade e muitas octanas, porque é o que vão ter.

Fiquem bem
 
Portanto vai ser uma versão de "The Fast and the Furious" com a intensidade dramática de "The Bold and the Beautiful." Promete.

E papelão é palavra certa.


Já agora, um lobo é, basicamente, um cão que não vai buscar pauzinhos. Talvez a achega zoológica ajude.
 
Portem-se bem, meninos. Vão ver que no fim, isto vai correr tudo bem.

E que história é essa de o rapaz não poder gostar de levar no rabinho? Não ficou nada especificado, e não podemos andar a limitar os autores desta maneira! :D
 
Ok.

ElPila, precisas de rever a tua cultura cinematográfica. Fast and Furious+The Bold and the Beautiful? Credo.

Detecto aí uma falta de fé naquilo que se está aqui a tentar fazer.

E porque raio me deu um arrepio na espinha quando li o teu post, Lauren? Não sou homófobo, mas não era bem esse o destino/opção/orientação que gostava de ver no Eduardo Lobo.

Mais uma coisa: o lobo (Canis Lupus) até pode ir buscar pauzinhos. Afinal, é o ancestral do cão (Canis Canis) em todas as suas variantes. Mas aquilo que difere verdadeiramente o lobo do cão está na diferença das suas capacidades em comparação com as capacidades do cão.
Uma alcateia é uma família coesa e uma máquina de matar. Uma matilha não tem ordem hierarquica; um lobo alfa é um símbolo de força e poder, líder supremo e indiscutível, destemido, perigoso e inteligente. Por comparação, um líder de matilha é um pateta alegre.

O Eduardo Lobo será isto: um macho alfa, mas meio encapotado no dia-a-dia.

Vamos lá a moderar esse cepticismo.
 
Qyron said:
E porque raio me deu um arrepio na espinha quando li o teu post, Lauren?
Porque não reparaste que estava a brincar. Mas olha que depois de lhe dares vida e liberdade, ele vai aonde quiser ir. :p
 
Touché!

Eu sei bem o que é uma personagem ganhar vida nas nossas mãos e levantar voo.
 
Qyron said:
Ok.

Mais uma coisa: o lobo (Canis Lupus) até pode ir buscar pauzinhos. Afinal, é o ancestral do cão (Canis Canis) em todas as suas variantes. Mas aquilo que difere verdadeiramente o lobo do cão está na diferença das suas capacidades em comparação com as capacidades do cão.
Uma alcateia é uma família coesa e uma máquina de matar. Uma matilha não tem ordem hierarquica; um lobo alfa é um símbolo de força e poder, líder supremo e indiscutível, destemido, perigoso e inteligente. Por comparação, um líder de matilha é um pateta alegre.

Não querendo transformar isto no fórum do National Geographic, este parágrafo não está correcto. A designação científica do cão doméstico é Canis lupus familiaris visto que é uma subespécie do lobo. Tanto o lobo como o cão doméstico são cães. Da mesma forma que também existem coelhos selvagens e coelhos domésticos.

E, já agora, é "Canis lupus." A espécie vem sempre em minúscula.
 
ElPila, já decidiste onde se vai passar o teu capítulo, ou vais esperar para ver onde a inspiração te leva (excepto ao Barreiro)?
 
Estamos todos à espera ali que o Qyron se despache! Acho que ele não sabe o que é um outline rápido. ;)
 
Lauren Hynde said:
Estamos todos à espera ali que o Qyron se despache! Acho que ele não sabe o que é um outline rápido. ;)
eu tb acho, ja era supposto estar pronto como a duas semanas nao era? ou estou enganada?
 
Parece que está quase. Esta semana é que é. :)

A propósito, de quanto tempo é que vocês acham que precisam para escrever os vossos capítulos?

Pela minha experiência, acho que consigo ter tudo completamente pronto para submissão duas semanas depois de começar a escrever a sério. Em geral prefiro muito mais tempo que isso para desenvolver a minha escrita, mas quando se trata de contos em cadeia ou concursos, duas semanas tem sido suficiente.
 
Lauren Hynde said:
Parece que está quase. Esta semana é que é. :)

A propósito, de quanto tempo é que vocês acham que precisam para escrever os vossos capítulos?

Pela minha experiência, acho que consigo ter tudo completamente pronto para submissão duas semanas depois de começar a escrever a sério. Em geral prefiro muito mais tempo que isso para desenvolver a minha escrita, mas quando se trata de contos em cadeia ou concursos, duas semanas tem sido suficiente.
lol, nao tenho a minima ideia eu nunca escrevi nenhum, mas depois se vera acho eu...assim que comecar a ler o primeiro capitulo fiacrei com uma ideia relativa do nosso menino depois irei comessar com a s ideias na minha cabeca e se vera onde a minha mente me leva...
 
OK, acho que vamos improvisando à medida que avançamos.

Tenho uma confissão a fazer. Anteontem fui ao dentista, e enquanto esperava fui lendo uma daquelas revistas que todas as salas de espera de consultórios têm. Acho que era uma Visão do início deste Verão, por isso nada de muito actual ou merecedor de ser arquivado para a posteridade, o que reduz um bocadinho o meu sentimento de culpa, mas acabei por encontrar uma secção de meia página sobre lobos - não só os animais em si, mas referências culturais várias aos bichos - e quando ninguém estava a ver, surripiei essa meia página. Sinto-me envergonhada. Que coisa mais parva fui eu fazer num momento de fraqueza. Talvez tenha sido culpa do stress pré-consulta. :D
 
Fui informada de que o Qyron teve um problema com o computador este fim-de-semana, por isso ainda vamos ter de esperar mais um bocadinho.

Acho que o melhor é eu ir começando a escrever o segundo capítulo para adiantar serviço e depois faço as adaptações que forem precisas. :D
 
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